Ao longo da graduação médica, sua principal fonte de conhecimento teórico foram livros técnicos assinados pela UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo. Com o reconhecimento do valor desta universidade brasileira, iniciou planejamento para especializar-se em Psiquiatria nesta Universidade, onde se oferece uma das melhores, senão a melhor, formação em Psiquiatria no Brasil.

Sendo aprovado já na primeira tentativa, neste importante e difícil concurso de Residência Médica, solicitou voluntariamente que seu início fosse postergado para que servisse no Exército Brasileiro, por um ano, objetivando alargar experiência de vida.

Serviu no 15 Companhia de Engenharia de Combate, em Palmas/PR, sendo médico de combate, participando do PELOPES (Pelotão de Operações Especiais) e Chefe da Divisão de Saúde. Este período marcou muito sua formação pessoal, aprendendo o espírito de “cumprimento de missão” como nenhuma outra instituição poderia ensinar. Após esse período excepcional, retornou aos estudos para compreensão da mente humana, ingressando em residência médica – UNIFESP.

Sempre buscando a perfeição técnica, envolveu-se em muitas atividades de ensino e produção científica, sendo dignas de nota a participação de estágio em uma das melhores universidades do mundo (Harvard Medical School) e a permanência na UNIPETE – UNIFESP, um dos maiores centros de estudo e atendimento em epilepsia do Brasil, durante cerca de 3 anos, onde criou grande intimidade com a neurologia, e estudou de maneira pioneira, com grupo acadêmico, doenças psiquiátricas em portadores de Epilepsia.

Envolveu-se em diversas atividades de ensino, sendo orientador de alunos da Residência de Psiquiatria – UNIFESP, na disciplina de doenças psiquiátricas na epilepsia. Foi convidado a participar da criação da Residência de Psiquiatria no CAPS de São Bernardo do Campo e na preceptoria dos residentes de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC. Visto como um excitante desafio, manteve-se em dedicação integral a este projeto, chegando a mudar sua residência de São Paulo para São Bernardo do Campo.

Após esse período, Dr. Oliva decidir iniciar empreendedorismo no serviço de saúde mental, pois acreditava que a livre iniciativa, sem regulação de estado ou empresas de convênio médico, poderia conferir-lhe maior capacidade de focar seus esforços no objetivo final: alcançar níveis de excelência na experiência da pessoa comum que deseja orientação psiquiátrica.

Ao iniciar seus atendimentos em consultório particular, percebeu que a ponta do conhecimento técnico, no Brasil, fica restrita aos muros das Universidades, pois os médicos de grande habilidade ou dedicam-se exclusivamente a pesquisa e ensino ou dedicam pequena parte de seu tempo útil ao atendimento de consultório.